Nos dias atuais o assunto sobre família é, de certo modo, preocupante e comentado em todos os círculos da sociedade. A família, como instituição divina e um projeto do coração de Deus. Nos últimos dias ela vem sendo abalada em suas estruturas morais e espirituais, pois o diabo, num verdadeiro desespero de causa, está tentando, por todos os meios, frustar e destruir os planos de Deus para com o homem,
feito à sua imagem e semelhança.

quinta-feira, 2 de janeiro de 2014

A Esperança que Permanece

Quero trazer à memória o que me pode dar esperança. As misericórdias do SENHOR são a causa de não sermos consumidos,  porque as suas misericórdias não têm fim Renovam-se cada manhã. Grande é a tua fidelidade.(Lamentações 3.21-23)

O profeta Jeremias, autor da declaração acima, conhecido também como profeta das lamentações, viveu a dramática experiência da destruição de Jerusalém. Ele é o profeta levantado por Deus para trazer esperança a seu povo. Seu estado emocional era de completa desolação e abandono. Seu lamento é descrito de forma angustiante: “Meus olhos estão cansados de chorar, minha alma está atormentada, meu coração se derrama, porque o meu povo está destruído, porque crianças e bebês desmaiam pelas ruas da cidade. Que posso dizer a seu favor? Com que posso compará-la, ó cidade de Jerusalém? Com que posso assemelhá-la, a fim de trazer-lhe consolo, ó virgem, ó cidade de Sião? Sua ferida é tão profunda quanto o oceano; quem pode curá-la? (Lamentações 2:11,13).
Nesse contexto de dor e completa impossibilidade o profeta se sente inútil e sem forças para encorajar o povo a prosseguir. Abatido e angustiado ele se lembra de algo muito precioso: “As misericórdias do Senhor são a causa de não sermos consumidos” (Lamentações 3:21). As famílias de Jerusalém precisavam se apoiar em algo que pudesse trazer esperança. Em que poderiam se apoiar, a não ser nas infinitas misericórdias do Senhor?
Precisamos também trazer a memória aquilo que pode nos dar esperança. A esperança que permanece não vem da nossa força, sabedoria ou inteligência. Nossa: esperança também precisa se apoiar em algo que seja permanente. Foi o que consolou o povo de Jerusalém e será também o nosso consolo e conforto nas horas difíceis.
Há famílias vivendo dramas semelhantes, sentindo dores insuportáveis, como disse Jeremias: Sua ferida é tão profunda quanto o oceano; quem pode curá-la? (Lamentações 2:13). Mesmo que seja esse um contexto de impossibilidades; mesmo assim, há esperança para as famílias do nosso século, e essa esperança deverá estar nas misericórdias do Senhor, misericórdias que não têm fim e se renovam a cada manhã. Se é esta a sua condição, Creia no Senhor de todo o teu coração e Ele fará maravilhas em sua vida e família.

Questões para discussão:
  1. Compartilhe com seu pequeno grupo algo que esteja trazendo sofrimento para a sua família.
  2. É possível confiar plenamente nas misericórdias do Senhor em nossos dias?
  3. Estimulem uns aos outros a confiarem no Senhor e orem uns pelos outros.


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