Nos dias atuais o assunto sobre família é, de certo modo, preocupante e comentado em todos os círculos da sociedade. A família, como instituição divina e um projeto do coração de Deus. Nos últimos dias ela vem sendo abalada em suas estruturas morais e espirituais, pois o diabo, num verdadeiro desespero de causa, está tentando, por todos os meios, frustar e destruir os planos de Deus para com o homem,
feito à sua imagem e semelhança.

segunda-feira, 10 de março de 2014

Deus porque o Senhor não cuidou do meu casamento?

 Um dos questionamentos mais frequentes que cristãos fazem quando de uma separação conjugal com o qual não concordavam é este: "Deus porque o Senhor não protegeu o meu casamento?" Vamos tentar responder tal pergunta. A primeira coisa a ser entendida nesse contexto de desencontros é que Deus não é teu inimigo e muito menos é o culpado pelo acontecido.
A pior coisa que se pode fazer numa crise dessas é se revoltar contra Deus. Como dizia um amigo: “Se eu perder Jesus, perco tudo que tenho, pois Ele é tudo para mim”. Depois é preciso entender que Deus não prometeu uma vida só de regalias, conforto e paz. Ele falou sobre inimigos, dores, sofrimentos, ventos e tempestades. Falou também que estaria conosco, independente do momento. Ademais, a vida não se desenrola num “spa”, mas sim, num campo de batalha. E como dizia o poeta Gonçalves Dias, “ A vida é combate que as fracos abate, aos fortes e bravos só pode exaltar”. Deus deixou segredos reveláveis aos seus íntimos, àqueles que creem e buscam. Tais segredos são os condutores de sucesso na vida, especialmente na vida em família. Em toda a Bíblia temos regras, caminhos e exemplos para a vida conjugal, bons e maus. O que dizer, por exemplo, da doçura e romantismo de um Salomão no seu relacionamento com Sulamita, ou, que dizer da disposição dela para o sexo com seu amado ou da forma carinhosa como ele lhe dirigia a palavra. Ler Cantares traz um aprendizado fabuloso, e, no entanto, quantos casais cristãos passam a vida sem o ler, não é mesmo? Pois bem, nesse livro e em outros, Deus oferece princípios e valores, o Senhor dá dicas, por assim dizer, mas Ele não vai fazer o papel de marido ou de esposa. Cada casal deve cuidar de si mesmo sempre com mutualidade, companheirismo, compromisso e ternura. Cuidar bem do relacionamento é agir preventivamente, é um investimento. Quando se tem um casal, onde a esposa se sente amada pelo seu homem ,e este , respeitado e admirado pela sua esposa, então, o amor estará protegido. Além do respeito, um homem precisa estar satisfeito sexualmente, tendo sempre ao seu lado uma companheira agradável para com ela compartilhar sonhos, aspirações, lutas, sucessos e fracassos. Tudo isso é saúde para o relacionamento, faz bem. Isso não quer dizer que nunca vá ocorrer o pior, mas anula os argumentos, as justificativas para o erro, diminui a chance de se falhar e cair no pecado. O que não se pode faze é transferir para Deus a responsabilidade pelo bom ou mau andamento de um casamento, isentando o comportamento humano de culpa ou de glória. É bem verdade que “Se o Senhor edificar a casa em vão trabalha os edificadores” (Sl 127:1). Aqui fica claro que é Deus quem edifica uma casa, porém, em nenhum momento mandou o Senhor que os edificadores parassem com seu trabalho por ser desnecessário. Essa é a parte humana da relação. E é sobre os humanos edificadores que Deus dará graça para uma jornada feliz. Deus pode estar abençoando um casamento ao mesmo tempo em que o casal, trabalha para sua destruição através de condutas não recomendadas. O casal pode estar jogando contra si mesmo, tornando-se o seu próprio inimigo, o pior deles. O que o Senhor promete é estar conosco em todos os momentos, nos montes ou nos vales. Em alguns casos teremos libertações prévias, cuidados especiais e em outros não. Deus, por vezes, nos leva nas “asas da águia” e esse é o tempo do voo panorâmico, tempo bom. Já outras vezes, provoca turbulência, abana suas asas sobre a qual nos conduz e nos obriga a “voos forçados” para que o aprendizado aconteça. É a forma Dele trabalhar, mas o que importa é que nunca nos deixará espatifar no chão, sempre nos arrebatará sobre suas asas e nos levará de volta para o alto, assim como faz a mamãe água. Outra coisa que Deus assegura é que todas as coisas irão contribuir para o bem daqueles que amam a Deus e a sua justiça e que são chamados segundo o seu propósito. Significa dizer que mesmo do mal, Deus pode extrair o bem. O mal, ainda que indesejável, pode se transformar num “start” para o bem, no caso aqui, mudanças positivas na vida do casal. Outro dia ouvi um comandante de aeronave dizer que um para um Boeing cair é necessário que vários erros aconteçam ao mesmo tempo. Não quero encontrar culpados para o adultério, mas geralmente, uma sequência de falhas deve ter ocorrido, assim como no caso do Boeing. E, às vezes, erros são cometidos também pela parte ofendida. No caso de uma esposa, a negligência, abandono emocional, abandono social, falta de sexo, ausência de carinho, afeto e ternura, são indicadores de que algo ruim possa estar para acontecer a qualquer momento, pois a mulher assim, torna-se emocionalmente vulnerável. E sabemos que nisso o inimigo de nossas almas é astuto, ele prepara a oportunidade, cria situações e momentos. Os maridos, por sua vez, são ainda mais suscetíveis a cair em adultério, de um lado há uma pornografia obrigatória que o encontra todos os dias, na propaganda da TV, no jornal escrito, no noticiário esportivo, na banca de jornal, no “outdoor” da praça, enfim, ele não precisa procurar por ela, é a pornografia quem o encontra. De outra sorte, ao seu redor está cheio de mulheres com problemas de caráter se oferecendo, mostrando-se disponível, e em meio a tudo isso, ele, que acha que tem fortes razões para ter suas próprias experiências extraconjugais. Vamos acompanhar o caso abaixo, é como uma tragédia anunciada, algo que vai dar errado dali a pouco, pois as ações que mantém alguém fiel já não existem e o casamento está sustentado tão somente no bom caráter do cônjuge.Leia este depoimento de um marido: “...desde o início de nosso casamento, até hoje, a minha esposa não se sente atraída por mim sexualmente. Às vezes toco nela, mas parece que tenho espinhos em minhas mãos. Ela sente-se incomodada com meus toques, parece que estou sufocando-a. Uma vez, com um ano e pouco de casados, ela me disse que não tem vontade em ter relação sexual comigo. Quando ouvi aquilo, parecia que entrou uma faca em meu peito. Eu sou uma pessoa carinhosa, procuro elogiá-la, beijá-la, dar lhe presentes, fazer suas vontades, trazer recursos financeiros para suprir nossas necessidades, protegê-la e amá-la. Sei que a mulher precisa de carinho, sentir-se segura e amada. Procuro fazer isto, mas recebo frieza da parte dela. Ela diz que me ama, mas não sabe o que acontece. Quando ela deita, vem um sono incontrolável nela. Eu a toco e ela nem se mexe. Não recebo carinho, nem beijo, nada, vivemos como se fossemos dois irmãos. Às vezes me sinto como se eu fosse uma pessoa estranha, tentando me relacionar com ela, como se ela fosse forçada a ficar comigo, é horrível...” O que esperar desse relacionamento. Até quando este marido vai se segurar. Vou responder: Até o dia que a oportunidade de um adultério bater em sua porta. “A alma farta pisa o favo de mel, mas para a alma faminta todo amargo é doce.” Pv.27.7 O sábio Salomão está dizendo que quando alguém está suprido em suas necessidades alimentares ele despreza o precioso mel, entretanto, aquele que está com fome até o que não é tão apetitoso, se transforma em objeto de desejo. E assim acontece também com as necessidades sexuais e emocionais do casal. Ela precisa de afeto, ternura e de carinho (e claro, de sexo, afinal ninguém é de ferro) e o marido carece de um bom sexo. Quando isso acontece, o amor estará protegido e as possibilidades de um adultério diminuídas. De tudo, se depreende que Deus protege o casamento através da sua multiforme graça, entretanto, o marido ou a esposa, tem que fazer a sua parte, conviver segundo princípios e valores que dão sustentação, que os mantenham próximos um do outro, se cuidando mutuamente, respeitando suas individualidades, mas acima de tudo, se amando.

O evangelho pode mudar o meu lar?

“ tribulação e angústia sobre toda alma do homem que faz o mal...Glória, porém, honra e paz a qualquer que pratica o bem...” Rm 2.9,10
Quando de minha conversão ao evangelho fiquei maravilhado em descobrir nele uma diretriz a seguir . Estava eu acostumado com códigos, regulamentos, hierarquia e disciplina, mas o evangelho era algo totalmente novo, havia nele uma proposta diferente , uma possibilidade de mudança radical, onde quem roubava não deveria roubar mais, quem mentia não deveria mentir mais, quem adulterava deixaria o adultério, e outras renúncias mais acompanhariam o processo de conversão. E então vi no evangelho algo maior que os regulamentos militares, falava de mudanças à partir do coração e da renovação do modo de pensar. Entendi que obediência é possível acontecer apenas no exterior, por medo, ou outro tipo de pressão, mas a obediência que Cristo propunha era profunda, voluntária e verdadeira. Eu   tinha sede de justiça, mas do meu modo, com o meu senso do que é justo e legal ou não. O evangelho foi para mim uma tremenda novidade e eu o desejei com toda força do meu coração, me abri para as mudanças que se faziam necessárias. Hoje, a cada momento que me confronto com o evangelho, eu me descubro precisando de novas conversões, vejo que ainda falta muita coisa, mas tenho consciência que se operou em mim mudanças importantes. Existem coisas más em cada homem, algumas são grosseiras, claras, são perceptíveis até para as mais descuidadas pessoas que estão ao entorno. Por outro lado, existem coisas que estão no escondido da alma, que não são visíveis, que nem mesmo a pessoa se dá conta de que algo feio está lá, bem dentro dela, nos porões secretos do homem interior. E a cada descoberta de algo feio, é um desafio, uma luta para se desfazer daquilo, e o mais difícil, é que muitas dessas coisas feias estão solidificadas, já se tornaram (maus) hábitos, já fazem parte do caráter. Quero dizer que mesmo já tendo muito anos de evangelho, ainda tem trabalho para o poder do evangelho corrigir em mim, e estou consciente e aberto a isso, mantenho o meu coração manso para ouvir de Deus o que Ele espera que aconteça em mim, sobre mim e através de mim. Mas por que estou dizendo estas coisas? Sabe amados de Deus, tenho conhecido alguns que caminham conosco no evangelho que ainda não se encantaram com Ele, que ainda não se despertaram para a mudança proposta e necessária para se continuar caminhando, e assim, vão fazendo o que é mau, maltratando pessoas, ferindo a família, entristecendo o Espírito. Tenho aconselhado esposas cotidianamente, mulheres de Deus, mães de filhos, esposas fiéis, mas que estão à beira de um colapso emocional, sem direção, por conta de um tratamento truculento por parte do marido. Acho interessante que elas , via de regra, começam a sua carta ( email) dizendo: “missionaria antonieta, somos uma família cristã, somos evangélicos..., mas...” e depois dessa introdução narram suas dores, suas angústias, e o inferno em que suas vidas se transformaram. Elas gritam por paz, mas não são ouvidas, clamam por felicidade, mas eles não estão dispostos a oferecer. Querem ser amadas, querem ser desejadas, queridas por seus maridos. Geralmente o que pedem está no campo do afeto, do amor, do carinho, coisas que seria natural, lógico encontrar dentro de um coração cristão. Mas a lepra relacional torna algumas pessoas insensíveis demais, o evangelho não penetra, o conselheiro não alcança, as tentativas são vãs. E assim, a família cristã , esposas e filhos, vão vivendo mal, debaixo de um jugo que elas não podiam nem em sonho imaginar que seria assim. Estou escrevendo isso tudo, como quem apela para as consciências, como quem grita pela família, pedindo aos maridos, desçam de sua soberba e arrogância, pacifiquem seus corações e passem a tratar melhor sua família, leiam o evangelho como quem aceita ser transformado, escutem o grito da esposa e filhos, deixem a autojustificação, pois sem Cristo, não há um justo sequer. Muitos não se sentem pecadores nesse sentido, acham-se como sendo bons maridos e bons pais e por isso não veem necessidade de mudanças, mas vou dar um conselho, antes de fazer um juízo, seria bom perguntar a ela e aos filhos, como eles estão, se são felizes, se estão tranquilas, sem grandes necessidades, se não tem falta de afeto, de carinho. Pergunta a ela se o amor que está vivendo é o amor que um dia sonhou. Faça isso, e irá descobrir que mudanças precisam acontecer, em nome da paz no lar. Faça isso. Faça sua família feliz, esse é o papel de marido. Descubra, de novo, o evangelho que é poder de Deus para a salvação de todo aquele que nele crê. No amor de Cristo.

Meu marido voltou a beber

e se afastou da igreja e da família.
Sua história talvez seja essa: Disse ANA MARIA  .Conheci um rapaz de outra cidade, namoramos por 3 anos ele não era cristão antes, veio morar em minha cidade e se converteu quando nos conhecemos e tinha serio problema com bebida, durante o namoro se batizou e ia aos cultos comigo e parou de beber, sempre fui levita e tinha muitas atividades na igreja a qual ele me acompanhava. Nos casamos e já estamos a 4 anos casados porém após o primeiro ano ele disse que não queria mais ir a igreja e que só ia por minha causa, voltou a beber e me deixa sozinha por muitas vezes e nem sequer atender o telefone, quase todos os dias chega bêbado, não para em emprego nenhum quase sempre esta desempregado e gasta o dinheiro que ganho com bebida e não sei o que fazer além de orar e pedir a Deus a mudança dele, porém já a 3 anos estou nesta situação e não me conformo com o casamento que estou vivendo pois vivo sufocada em não poder contar a ninguém o meu problema. Agradeço desde já a sua ajuda!
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Querida irmã, a sua história é parecida com tantas outras onde os vícios do companheiro vem destruindo a beleza de um relacionamento. Mas a antes de falarmos propriamente de seu caso, permita-me usar a oportunidade para mandar um recado as jovens cristãs que pretendem se casar. O coração é enganoso e pode nos levar a escolhas não muito boas. Ele precisa ser guiado pela razão, pelo senso crítico, pela sabedoria dada por Deus. E quando se namora é preciso fazer algumas elucubrações mentais, examine as possibilidades da pessoa vir a dar algum tipo de problema lá na frente. Não é um esforço de adivinhação, mas de previsibilidade, de possibilidades. Muitos evitariam sofrimentos se tivessem feito um exame mais apurado de quem é o outro. Quem é esse(a) a quem eu vou confiar a minha vida? Qual ó histórico de família, qual o ambiente onde ele cresceu? Havia violência doméstica entre os pais e/ou irmãos, bebidas, adultérios, enfim, quem é essa pessoa ? Qual o histórico criminal dele, já teve passagens pela polícia, e quanto ao seu caráter, é fiel nos contratos, paga sua contas, gosta de trabalhar, começou a trabalhar com qual idade? Quais são seus hábitos bons e maus hábitos? Hoje em dia, a coisa mais fácil é se conhecer a vida progressa de alguém, temos muitos bancos de dados disponíveis onde se registra coisas a respeito dos indivíduos,  enfim, é só uma questão de se certificar. E olha, não se pode deixar levar pela performance de alguém, é preciso que se tenha comprometimento com o Evangelho. Alguém pode pregar melhor que o pastor, pode impressionar a muitos, mas isso não é certeza de nada, é preciso ter vida com Deus fora do púlpito, no dia a dia, nas pequenas coisas, gestos de bondade ou não, manifestações de altruísmo ou egoísmo, essas coisas vão determinar quem é essa pessoa. Certa vez estava eu, ouvindo um pregador vindo de outro Estado pregar na igreja onde nós éramos membros, e o pregador começou a contar os seus feitos, havia aprontado muito, tinha cometido três homicídios e garantia que havia respondido por cada um deles, que não devia nada a Justiça. E eu ali, ouvindo seu “tristemunho”. Ao final do culto, me aproximei de meu pastor e disse a ele: “ Cuidado, se isso que ele falou for verdade, ele é um procurado da justiça, em virtude da reincidência criminal, sua pouca idade, tudo indica que não daria tempo de cumprir as penas”. E se não for verdade, ele é um falsário, não pode estar ali. E isso se confirmou posteriormente. Simples como as pombas, mas astuto como a serpente, esse é um dos segredos da vida. Nossa credulidade com relação a Deus deve ser infinita, nele você pode realmente confiar e depender, mas com relação ao ser humano, é preciso haver reservas, alguns cuidados são necessários. O mais comum é vermos homens indo para a igreja para consolidadr um namoro, e passarem por um experiência superficial com Jesus, algo sem raiz, e é nesse momento que é o perigo de uma paixão. Alguém pode questionar: “Olha pastor, a pessoa pode ter tudo de ruim na sua história e se converter!!” É verdade, e a palavra chave é essa “conversão”. E essa conversão é algo que acontece no interior, mas se revela nos seus gestos e atitudes. Homens com históricos de vícios, seja ele de álcool , drogas ilícitas, jogos, ou pornografia , é preciso muita direção de Deus para se envolver sentimentalmente. Os registros mostram que mesmo com a conversão, boa parte dos viciados, ainda passarão por recaídas, afastamentos, e volta a velha vida. Não pode haver a ilusão de que um viciado esteja curado e sem perigo de recaída. O pecado que tenazmente nos assedia a todos, na vida desses indivíduos é ainda maior. Se o pecado tem a força de uma tenaz ( instrumento usado pelos ferreiros para pegar ferro quente, brasas acesas e não deixa-los escapar) então, um viciado não poderá depender apenas de sua força moral, e sim, irá precisar da força de Deus para escapar do pecado. Mas irmã, essas coisas ditas agora não servem muito, pois você já se casou e agora tem que administrar o conflito. Então vamos relembrar alguns princípios para administrar conflitos: Esteja pronta para o diálogo, sem gritos, sem desespero, sem explosões, com argumentos. Diminua seu estresse, não perca tempo com acusações, ele sabe do erro. Seja paciente e sábia, procure os melhores momentos para conversar. Já nas primeiras conversas deixe claro sua posição, que vai ajudá-lo, porém, não vai facilitar ou ser condescendente com o pecado dele. Ofereça ajuda médica, ou profissional de terapia, se for preciso vá com ele em busca desse socorro, tome a iniciativa, porém, não se transforme em um co-dependente. Procure mostrar a ele que a continuar com a bebida ele estará construindo um muro que os separará dentre em breve. Ele precisa voltar-se para Deus, se fortalecer no Senhor, se envolver com a coisas santas, precisa encontrar prazer em Deus. Agora, no boteco ele não vai dar oportunidade para ser visitado pelo Senhor, não vai estar com o coração aberto para receber de Deus, não terá os ouvidos abertos para o que Deus quiser falar, então, é preciso voltar para a casa de Deus. Quanto a você, leia a história de Abgail e Nabal, ela um mulher linda, honesta, trabalhadeira, cuidadora da família e ele , um beberrão, autoritário, louco, intratável e egoísta, e veja como ela se comportava, e preste atenção em como Deus resolveu o caso dela. Creia que Deus tem solução para o seu caso, e a solução de Deus pode ser totalmente inesperada, pode ser algo inimaginável, creia e tenha atitudes, não se diminua, não se esconda, levante a cabeça e toque a vida. Cuide da casa. Assuma o controle de sua vida pessoal, você não tem que dar dinheiro para ele gastar com a bebida, isso é um erro. Não tenha medo de suas bravatas, mas se houver violência tome outras atitudes como registro de boletim de ocorrência e afastamento. Se a situação ficar impossível, se prepare e afaste-se como uma medida corretiva e veja o que acontece. Continue firme com Deus, orando, crendo no melhor, esperando Nele. Você vai precisar ser forte, decidida, firme com o que fala. É preciso demonstrar que você não está brincando, e que é capaz de fazer o que fala. Coloque limites, diga a ele até onde você vai tolerar e o que não vai aceitar de modo algum, esteja pronta para o que der e vier, Deus é contigo.